Lilypie 1st Birthday Ticker

domingo, 10 de junho de 2007

99 dias de amor

Fiquei comovida com o que acabei de ver aqui e aqui. Que valor damos aos nossos filhos hoje em dia? Ontem ouvi dizer que muitos pais vêem como um fardo terem filhos e é um alívio "depositá-los" no infantário/escola. Acredito nisso porque trabalhando numa escola já vi os dois extremos. Será que a humanidade está tão fria e egoísta que nem consegue amar o seu próprio sangue? Felizmente também vemos histórias como a do Eliot Mooney que apesar de nos fazerem chorar como umas fontes (acredito que as hormonas influenciem um pouco) nos fazem ver o quão importante é amarmos alguém. As crianças mais do que brinquedos, conforto e até mesmo comida precisam de amor, acredito que o Eliot viveu tanto tempo (a palavra tanto é tão relativa) graças ao amor dos pais.
Aproveitar cada momento e agradecer por tudo aquilo que temos.

11 comentários:

Alice disse...

Também eu, todos os dias no meu trabalho testemunho casos de pais que vão "depositar" os seus filhos lá na creche, negligenciam-nos de amor, de ternura ... só têm pena de uma coisa ... a escola não estar aberta à noite e aos fins de semana ... é uma revolta tão grande que me invade, que me faz pensar para onde estava Deus a olhar quando permitiu que esta gente tivesse filhos ... são os mistérios da vida que não consigo desvendar ... espero que Deus não deixe de olhar para mim ...

É mesmo assim ... viver cada dia como um novo dia, celebrando-o com o nosso amor ...

beijinhos

Carla disse...

Também estive há pouco a ver o filme do Eliot e chorei que nem uma desalmada. E acredita que não são as hormonas porque o meu marido viu comigo e nem sei quem chorou mais. Emocionei-me por ver a dedicação daqueles pais e a forma como canalizaram aquele amor que sentiam pelo filho. Em vez de se lamentarem, aproveitaram cada dia do bebé, fazendo da sua curtíssima vida uma festa. Lindo!

Docinho disse...

Comovida? deixei-me desabar em lágrimas... não é justo sofrer assim... um pai enterrar um filho NUNCA será justo :(
NUNCA!

Beijos emocionados

Kika e Inês disse...

Ainda não tive coragem para ver!!!
Mas o amor é que nos faz viver e sobreviver. Sem amor não somos seres humanos, mas máquinas. Afinal o sonho comanda a vida, já dizia o poeta, mas o sonho é feito de amor, sempre amor!!!
Um beijo de carinho para os 2 das 2

claudia disse...

Não vi o filme que falas e a julgar pelos comentários não serei capaz de ver ,nesta fase da gravidez.Onde tudo que diz respeito a crianças me emociona e choca.

Como diz a DOCINHO nenhum PAI/MÂE está preparado pra enterrar um filho.

Um bj ao teu Pedro...estamos quase!

rita disse...

Nunca senti o chamado apelo da maternidade e ser mãe nunca foi um daqueles objectivos de vida. No entanto, quando comecei a pensar nisso, apercebi-me do drama chamado "Infertilidade". E comecei a pensar o que sentiria se eu e o meu marido fôssemos mais umas das muitas vítimas desta tragédia que é querer e desejar um filho com todas as forças e não conseguir, apesar de todas as ajudas médicas.
De repente tudo mudou em mim e ser mãe passou a ser considerado uma grande benção e uma felicidade enorme.
Felizmente, não tive qualquer dificuldade em engravidar e graças a Deus tem estado a correr tudo bem. E sabendo agora o q representa ser mãe e aquilo que já sinto pela minha bebé, ainda sofro mais com o sofrimento de quem vive este drama e, obviamente o drama dos pais q perdem os filhos. É duro.
Desculpa o testamento;)
Bjs

Bala disse...

Há coisas que só de ver, nos doem na alma, nos emocionam e nos lembram da sorte que temos por termos uma vida "normal".

Emocionou-me e fez-me, mais uma vez, agradecer a Deus a sorte que tenho tido.

Bjinhos grandes

Anónimo disse...

Parabéns pela tua gravidez!

Se quiseres dá um saltinho ao meu blog...pode ser que encontres alguma coisa que precises :)

Beijocas e felicidades

http://mamasebabes.blogspot.com/

Pipoquita disse...

Não sei como é que conseguem depositar os filhos nas escolas, sinceramente...
Eu ando tão nervosa e triste com o facto de 4 meses já terem passado e apesar de não voltar para o meu antigo emprego, tenho de começar a pensar em arranjar trabalho, pois a paparoca não cai do céu.

Estou tão revoltada por ter de deixar a minha filha que nem sei o que hei-de fazer... :(

Mas há todo o tipo de pessoas no mundo! Resta pensar que existe no mundo, mais pessoas como nós, que amamos os nossos filhos desde a barriguinha!

Uma beijoca grande

Sonia, Filipe, Guilherme e Santiago disse...

é triste....

Anónimo disse...

Eu também chorei muito quando vi o filme do Eliot. Há coisas muito injustas e sem qualquer sentido.
E que pais tão corajosos, admiráveis mesmo.
Beijinhos